segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Onomatopeia prometeica
A haver pele, era a tua. A haver rosto, era o teu. A haver sinais, eram os teus. A haver carne, era a tua. A haver cabelos, eram os teus. A haver barba, era a tua. A haver pescoço, era o teu. A haver olhos, eram os teus. A haver peito, era o teu. A haver sorriso, era o teu. A haver lágrimas, eram as tuas. A haver gritos, eram os teus. A haver voz, era a tua. A haver braços, eram os teus. A haver dedos, eram os teus. A haver mãos, eram as tuas. A haver joelhos, eram os teus. A haver pernas, eram as tuas. A haver gestos, eram os teus. A haver sons, eram os teus. A haver silêncio, era o teu. A haver corpo, era a junção da tua pele, do teu rosto, dos teus sinais, da tua carne, dos teus cabelos, da tua barba, do teu pescoço, dos teus olhos, do teu peito, do teu sorriso, das tuas lágrimas, dos teus gritos, da tua voz, dos teus braços, dos teus dedos, das tuas mãos, dos teus joelhos, das tuas pernas, dos teus gestos, dos teus sons, do teu silêncio...
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3 comentários:
Give me the passion, give me the light, the tunnel and the train! and I'll live happy forever...
A haver, era o teu.
Se tivesse havido, teria sido o teu.
Quando houver, será o teu.
A não haver, é porque não era o teu.
Nem sei que te diga... Está para lá de qualquer palavra, das poucas, que eu conheço.
Ass: Gattaca
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