quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Onomatopeia vox populi

Tenho um prazer secreto... Não sei se o devia confessar, mas, como não consigo manter segredos, vou torná-lo público:

Gosto de ouvir Armando Gama no iPod quando estou na rua! Gosto mesmo e tanto, tanto, tanto!

Porque ninguém suspeita, nem pelos micro-sons que se libertam dos auscultadores... Porque olho em volta e ninguém me censura apesar de o estar a fazer abertamente, sem pudores... Porque fico comovido com aqueles acordes de piano e com aquela voz maviosa... Por enquanto é só Esta balada que te dou, mas tenho planos maquiavélicos para completar a coleção num futuro próximo.

E depois há o póster Armando Gama e Valentina... E há também o Fernando Santana... Ah, pois há... E as lágrimas já me saem pelos cantinhos tremelicantes dos olhos...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Onomatopeia plástica #58

Descontexto (2008)
Fotografia
Coleção do autor

Onomatopeia plástica #57

ANAL hOG vintage ART (2008)
Colagem de cassetes áudio sobre tela
Coleção do autor

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Onomatopeia plástica #56

Share my rhythm (2008)
Acrílico sobre tela
Coleção do autor

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Onomatopeia memorial do convento

Branco, branco, branco... O branco e o silêncio em volta... E as 24 horas brancas num mundo fechado de branco...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Onomatopeia plástica #55

Batgay (morcedo invertido em superfície invertida) (2008)
Acrílico sobre tela
Coleção do autor

Onomatopeia plástica #54

Getting out but staying in (2008)
Acrílico sobre tela
Coleção do autor

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Onomatopeia plástica #53

Quantos-queres (2008)
Acrílico sobre tela
Coleção do autor

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Onomatopeia plástica #52

A Transfiguração (2008)
Fotografia a preto e branco
Coleção do autor

Onomatopeia anime

E à noite todas as expressões do meu dia me passaram à frente dos olhos com a rapidez contrária às horas anteriores...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Onomatopeia ceguinha de encantar

Quero contar-vos a história da relação mais duradoura que já tive até hoje. A história de uma relação de amor/ódio cujo fim ainda é uma incógnita, o que até costuma ser bom sinal quando se trata de relações. Neste caso específico, os meus sentimentos são dúbios: quero e não quero, preciso mas repudio, anseio mas quero afastar-me... 

Tudo começou em 2004. Um belo ano para alguns, o começo dos problemas da crise financeira atual para outros, ano de muitos nascimentos e de outros eventos ainda menos afortunados. Para mim, é o ano do começo da relação que quero aqui relatar. 

Não entrarei em detalhes sobre o contexto em que nos conhecemos. Mas foi no fim do Verão. Quando o romance acaba para uns, para nós ainda começava, fresco e viçoso como todos os inícios de romance. Menciono apenas o local, porque me parece relevante para a história: Loures... Uma Loures a que nunca me desloquei e da qual conheço apenas um Carnaval que não é o meu. Sim, porque os meus carnavais são outros e bastante melhores do que a maior parte dos cortejos carnavalescos que por aí andam.

E em Loures foram entregues os documentos que oficializaram este elo duradouro. Desde então, por razões várias, o elo tem sido patrocinado por mim, com muito custo financeiro, o que me leva a pensar se esta relação não será algo desequilibrada e se o meu peso na balança não revelará indícios de anorexia... Mas mesmo assim continuo firme. Mesmo que a incerteza se apodere de mim pontualmente, mesmo se muita gente manifesta a sua desconfiança sobre o desfecho desta história, eu não vacilo e continuo a injetar tempo, dinheiro e paixão nesta relação...

No entanto, e apesar de o fim ser evidente e inevitável, eu continuo descrente e pouco convencido que seja em Novembro de 2009 que ele acontecerá. Um ano antes de esta forte ligação perfazer cinco anos, parece haver indícios de que o desmame poderá começar. Não sei... Não consigo acreditar em nada... 

Mas sei, meu querido Tribunal de Loures, que fazes parte de mim e que, pelo menos por mais um ano, continuarás a ser integrante do meu ser, do meu dia-a-dia, das minhas preocupações, das minhas angústias! 

Um grande bem-haja para ti, Domus Iustitiae, que me fazes sentir vivo e atribuis sentido e objetivos à minha existência...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Onomatopeia plástica #51

Gémeos falsos (2008)
Fotografia
Coleção do autor

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Onomatopeia verdadeiramente humorística

É que esta consegue mesmo ter piada sem eu ter de me esforçar sequer um bocadinho!

Onomatopeia mordiscante


"- Morde-me a flauta!"
E eu: - Ok!

"- Morde-me o pampilho!"
E ela: - Ok!

E fomos pessoas muito mais felizes depois...


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Onomatopeia em aprendizagem diária

E depois de ter descoberto recentemente porque é que é costume pôr-se primeiro o gelo no copo e depois a Coca-Cola© e não primeiro a Coca-Cola© e depois o gelo, eis senão quando há outra coisa que aprendo pela experiência: deve evitar-se espirrar depois de se ter comido uma bolacha e, caso seja de todo impossível evitá-lo, deve usar-se algo que impeça a emissão explosiva de partículas de bolacha pela boca (eu diria que a mão talvez seja suficiente, se bem que um lenço me pareça agora o objeto ideal para tal tarefa)... Os monitores dos computadores agradecem e quer-me parecer que os colegas que partilham os espaços de trabalho connosco também...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Onomatopeia pseudo-humorística

Eu testemunhei a queda da bolsa e consegui até registá-la fotograficamente para provar que falo verdade:

Onomatopeia plástica #50

Significado sem significante (2008)
Fotografia
Coleção do autor

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Onomatopeia alasquiana

Estou seco de palavras, de ideias, de criações... 

Vou continuar a fazer perfurações por aí, para ver se encontro novos poços, mas não prometo nada. 

As prospeções nos dias que correm não vêm com garantia de sucesso...