terça-feira, 10 de março de 2009

Onomatopeia emética

Gasta uma pessoa 50 cêntimos num livro para ler merdas como estas:

"As asas desdobram-se
lentas
desde os ombros

Estendem-se, vacilam,
e vão tocar-te devagar
o pénis"

"Bebo-te a boca
com o seu manso sabor
a tangerina

Gulosamente
a comer o mel
no favo da abelha"

"A canela dos teus ombros
que lambo,

à mistura com
o açúcar
do teu umbigo?"

E vou dar-vos umas dicas para identificarem a autora destes poemas anedóticos. Tem três nomes: o primeiro é Maria, o segundo é Teresa e o terceiro é Horta...

7 comentários:

Junta-te ao clube disse...

Vá lá... Ao menos foram apenas 50 cêntimos... Imagina que fossem os habituais 19 euros?

Ass: Gattaca

tinyGod disse...

"à mistura com
o açúcar
do teu umbigo?"

A autora deve estar a referir-se ao 'algodão doce' (vulgo cotão), que se cria no umbigo mal lavado, e não higienizado, do moço acabado de comer um citrino, pois que só pode!

Keroppi disse...

Gattaca: a ironia da coisa é essa: é que aquilo nem 50 cêntimos vale!!

tinyGod: só não percebi a parte do citrino e de como é que ele chega ao umbigo...

tinyGod disse...

Keriopis, basta ver que:
"Bebo-te a boca
com o seu manso sabor
a tangerina"

De alguma forma o moço teve de comer um citrino antes do "vacilam,
e vão tocar-te devagar/o pénis", pois que não me parece que haja alguém que tenha um 'manso sabor a tangerina' só porque sim...

João disse...

Maria Teresa Horta é a senhora que processa os ordenados aqui :).
Se calhar a autora MTH faria melhor serviço nisso mesmo.

pedro efe disse...

ahahhaah

deve ser gorducha, essa maria teresa, a comer desta maneira! :/

Anónimo disse...

Este, pelo menos, é de graça (e do MC Xeg):

"Agarradas só àqueles que lhes podem dar alguma cena
Fingimento e falsidade fazem-no sem problema
P’ra todas essas putas cheias de truques e esquemas
É p’ra vocês, suas vacas, que eu dedico este tema
Respeito todas as damas que merecem respeito
Mas não aquelas putas que se vestem a preceito
Rabo espetado, decote a mostrar os peitos
Só que a vossa beleza não esconde os vossos defeitos
Não é o vosso wonderbra, nem calças justas ao cu
‘Tou-te a tratar por você, mas vou tratar por tu.
Sim, tu, sua puta de merda
Esse teu ar superior não esconde a escáfia que levas
Quem não te conhece faz de ti uma dama se bem
Mas mal tiras as calças vê-se logo a rotação que isso tem
Nádegas descaídas, boa abertura de pernas
Já deu p’ra ver que muito urso entrou nessa caverna
Gestos, gemidos a podridão é eterna
Quando falas, ah, teu hálito cheira a esperma
Rodaste lá na escola depois rodaste na minha rua
Quando eu fui à tua zona, já eras famosa na rua
Rodas de rua em rua,
Quando tás conhecida mudas p’ra outra
Com direito a três sabores, na cona, no cu e na boca
A foda põe-te louca, louca como uma vaca
Nem largas o vício da cona, pois só queres sacar paca
Oferece-me isto, oferece-me aquilo
Põe-te a mão no caralho e aperta os mamilos
Pois fazes-te de inocente, cheia de truques e toda púdica
É melhor cantares outra canção, que eu já conheço essa música

Refrão
Puta do caralho, sua vaca de merda
Lava-me essa boca, fecha-me essas pernas
Não, tu daqui não levas nada
Tás muito batida e eu não curto carne mastigada
Puta do caralho sua vaca de merda
Lava-me essa boca, fecha-me essas pernas
Não, tu daqui não levas nada
Tás muito batida e eu não curto carne mastigada

Quando te vejo a passar com alguém ao lado
Penso cá p’ra mim “olha mais um coitado
Caiu na armadilha, mordeu o anzol como muita gente”
Tu és linda como o sol, que até custa olhar de frente
Tu és a plástica de roupas, bases e cremes
Não acredito quando falas, não acredito quando gemes
Não acredito no teu choro, não acredito no teu sorriso
Podias mudar de atitude, pensar ganhar juízo
Em vez de zona em zona, rodar de pau em pau
Dar o cu, dar a cona, pedir lucro e dizer xau
Devias evoluir como pessoa, subir o próximo degrau
E raspares dessa cona esse cheiro a bacalhau
Puta perdeste a luta, queres pedir desforra
Uma vez tive contigo deixei de se…
Fui mais uma vitima que conseguiste apanhar
Na cona duas camisas, no cu tem que ser com câmara-de-ar
A tua única virtude é que fodes com preservativo
No meio de tanta merda, que haja algo positivo
Gostas de andar de cu tremido, puxado a gasolina
Caralho é o combustível da tua vagina
Ser puta tá-te no sangue, não podes mudar a sina
Pois logo aos onze anos deixaste de ser menina
Dez anos passaram a armares-te em boa puta histérica
Com essa cona contaminada, cheia de vírus e bactérias

Refrão

Sentada no café, passas a tua vida
À noite colas-te a alguém p’ra ires dar uma saída
Sempre colada a quem tem charros p’ra apanhares umas mocas
Ou então fazer noitadas, levar na cona e dar na coca
Só olhas p’ra ti e quem quer gastar contigo
Só pensas em ti, só olhas para o teu umbigo
Talvez um dia o tiro te saía pela culatra
Pois é muita ambição misturada com comichão na rata."