domingo, 29 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Onomatopeia Amélie Poulain
Pequenos gestos do dia-a-dia que me proporcionam algum prazer:
- Arrancar pelos do nariz com os dedos
- Espremer borbulhas e pontos negros (o prazer é redobrado quando inclui algum sangue e dor)
- Arrancar pelos encravados da barba com uma pinça
- Arrancar a crosta de feridas em processo de cicatrização
- Descalçar os sapatos no final do dia e lavar os pés com água fria
- Encontrar remelas nos cantos dos olhos
- Lacrimejar por causa do sono
Onomatopeia breviloquente
- Olá! Como estás?
- Já tive dias melhores... Hoje o mundo parece muito confuso e a abarrotar de pessoas ruidosas e ininteligíveis. E nenhuma delas se parece importar muito com o facto de me sentir incomodado com o ruído... Mas obrigado por perguntares e por não fazeres muito barulho...
- Já tive dias melhores... Hoje o mundo parece muito confuso e a abarrotar de pessoas ruidosas e ininteligíveis. E nenhuma delas se parece importar muito com o facto de me sentir incomodado com o ruído... Mas obrigado por perguntares e por não fazeres muito barulho...
terça-feira, 24 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
Onomatopeia gargalhante
Hoje fiz uma coisa inédita - para mim, entenda-se! - e outra menos inédita, mas que já não fazia há muito tempo...
Pela primeira vez, rezei o terço, dentro de um carro, acompanhando uma emissão radiofónica de teor religioso, com o som do rádio em volume suficientemente elevado para ser audível pelos companheiros de estrada, que naquele momento se afunilavam comigo fugindo do Conde Redondo.
E pela primeira vez nos últimos tempos, ri, ri, ri, ri, ri, ri, ri até começar a ficar com dores, até começar a ficar cansado de tanta satisfação, até começar a suspirar e até chegar ao momento do silêncio pós-orgásmico do riso...
E foi esta alegria intensa temporária que me fez perceber que não perdi a alegria permanente e que há forças que não se perdem por muito que vacilem.
Obrigado, HF, pelo contágio do riso... E por muitas mais coisas, claro, mas hoje fico-me por aqui, porque rir assim cansa!
Pela primeira vez, rezei o terço, dentro de um carro, acompanhando uma emissão radiofónica de teor religioso, com o som do rádio em volume suficientemente elevado para ser audível pelos companheiros de estrada, que naquele momento se afunilavam comigo fugindo do Conde Redondo.
E pela primeira vez nos últimos tempos, ri, ri, ri, ri, ri, ri, ri até começar a ficar com dores, até começar a ficar cansado de tanta satisfação, até começar a suspirar e até chegar ao momento do silêncio pós-orgásmico do riso...
E foi esta alegria intensa temporária que me fez perceber que não perdi a alegria permanente e que há forças que não se perdem por muito que vacilem.
Obrigado, HF, pelo contágio do riso... E por muitas mais coisas, claro, mas hoje fico-me por aqui, porque rir assim cansa!
quarta-feira, 18 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Onomatopeia alterbela
Porque é que é tão fácil vermos a beleza que há nos outros e tão difícil de vermos a que há em nós?
Porque é que é tão fácil os outros verem a beleza que há em nós e tão difícil de verem a que há neles mesmos?
Mas, pensando bem, também há aquelas pessoas que devem ter muita beleza escondida, mas que, por muito que a gente procure, não a consegue descobrir em lado nenhum... Também depende muito do cheiro que elas emanam, é verdade...
Porque é que é tão fácil os outros verem a beleza que há em nós e tão difícil de verem a que há neles mesmos?
Mas, pensando bem, também há aquelas pessoas que devem ter muita beleza escondida, mas que, por muito que a gente procure, não a consegue descobrir em lado nenhum... Também depende muito do cheiro que elas emanam, é verdade...
terça-feira, 10 de março de 2009
Onomatopeia emética
Gasta uma pessoa 50 cêntimos num livro para ler merdas como estas:
"As asas desdobram-se
lentas
desde os ombros
Estendem-se, vacilam,
e vão tocar-te devagar
o pénis"
"Bebo-te a boca
com o seu manso sabor
a tangerina
Gulosamente
a comer o mel
no favo da abelha"
"A canela dos teus ombros
que lambo,
à mistura com
o açúcar
do teu umbigo?"
E vou dar-vos umas dicas para identificarem a autora destes poemas anedóticos. Tem três nomes: o primeiro é Maria, o segundo é Teresa e o terceiro é Horta...
"As asas desdobram-se
lentas
desde os ombros
Estendem-se, vacilam,
e vão tocar-te devagar
o pénis"
"Bebo-te a boca
com o seu manso sabor
a tangerina
Gulosamente
a comer o mel
no favo da abelha"
"A canela dos teus ombros
que lambo,
à mistura com
o açúcar
do teu umbigo?"
E vou dar-vos umas dicas para identificarem a autora destes poemas anedóticos. Tem três nomes: o primeiro é Maria, o segundo é Teresa e o terceiro é Horta...
segunda-feira, 9 de março de 2009
Onomatopeia descobridora
E que nem um Vasco da Gama contemporâneo em busca de novos mundos sensoriais, a maior descoberta do dia de hoje foi o chocolate belga com sementes de sésamo, girassol e abóbora, cuja discreta embalagem se apresenta abaixo.
Foi descobrimento milagroso contra o torpor cerebral durante uns efémeros instantes...
Desejam-se ardentemente outros achados cujos efeitos sejam mais prolongados!
Foi descobrimento milagroso contra o torpor cerebral durante uns efémeros instantes...
Desejam-se ardentemente outros achados cujos efeitos sejam mais prolongados!
domingo, 8 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Onomatopeia citável
Às vezes queríamos dizer muita coisa que não conseguimos dizer, queríamos impulsionar a roda do exorcismo verbal para concretizar num sistema coerente toda a parafernália desorganizada do que nos corre nas sinapses neuroemocionais. Às tantas, descobrimos que afinal já houve quem sistematizasse as nossas ansiedades e inquietações, ainda por cima atribuindo frequências sonoras e diferenças tonais a cada uma das sílabas. Citamo-los então, com as devidas ressalvas e com a consciência que as intenções originais podem ser bastante dissonantes da interpretação que delas fazemos...
quarta-feira, 4 de março de 2009
Onomatopeia diz-que-diz
Pequenas pérolas emitidas/captadas durante as minhas jornadas laborais:
A língua devia ser um bicho.
Tudo na vida é infetocontagioso.
Je suis uma badalhoca.
E se eu vomitasse uma bola de pelo agora?
A língua devia ser um bicho.
Tudo na vida é infetocontagioso.
Je suis uma badalhoca.
E se eu vomitasse uma bola de pelo agora?
segunda-feira, 2 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)