Não creio nas minhas feridas e essa incredulidade leva a que a cicatrização se estenda para além dos limites temporais sustentáveis... Sem fé no que nos pertence, sem alguma espécie de fervor místico relacionado com o que transportamos connosco, adquirido ou inato, não conseguimos compreender a coerência do que somos ou aceitar a integridade da nossa existência. Porei o dedo nas feridas, tocarei em todas as suas arestas e irregularidades, para que, quando finalmente cicatrizarem, deixem de ser falhas na infraestrutura e se tornem contrafortes do edifício reestruturado que posso vir a ser...
1 comentário:
Oh captain, my captain!
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