Onomatopeia áudio-opinativa #6

Swedish musicians rule! Oh yeah!

Lykke Li - Wounded Rhymes

Onomatopeia áudio-opinativa #5

E agora a senhora Annie Clark AKA St. Vincent.

St. Vincent - Strange Mercy

Onomatopeia áudio-opinativa #4

Há bandas que nos fazem pensar "como é que conseguimos viver sem isto até agora?" Os Gang Gang Dance são uma dessas bandas.

Gang Gang Dance - Eye Contact

Onomatopeia áudio-opinativa #3

James Blake, em dose dupla (e até podia ser tripla, mas não queremos parecer demasiado laudatórios).

James Blake - James Blake




James Blake - Enough Thunder EP

Onomatopeia áudio-opinativa #2

E prosseguindo:

Burial - Street Halo EP

Onomatopeia áudio-opinativa #1

Se me obrigassem a fazer uma lista dos meus álbuns preferidos de 2011 (só se me obrigassem!), seria este o ponto de partida.

Nicolas Jaar - Space Is Only Noise

Onomatopeia heteroplástica

E num l'après-midi d'un faune, a exposição de Roberto Huarcaya, no Palácio Galveias. Seguida de uma dúzia de castanhas escaldantes.

Onomatopeia ninfoliterária

"Poucos minutos depois, estenderam-se ambos no largo sofá da sala e Leonardo deixou que a natureza seguisse o seu curso, como se obedecesse a um juramento secreto e inviolável, a uma ordem ancestral que o induzia a isso e que nenhum deles seria capaz de contrariar. No final, tudo parecia ter-se cumprido naqueles dois corpos sem lhes impor limites ao prazer - um prazer que se esgota em si mesmo, mas que ainda se assim pode parecer inesgotável, na miragem do seu infinito."

in O segredo de Leonardo Volpi, de Fernando Pinto do Amaral, Publicações D. Quixote, cap. 5

Se este é um dos grandes nomes do nosso panorama literário contemporâneo, vou ali e já volto...

Alguém me explica porque é que ainda se metaforiza e eufemiza o sexo desta maneira? É verdade que este trecho não é tão embaraçoso como as cenas pseudoeróticas do Equador, de Miguel Esteves Cardoso, mas não deixa de ser um caso paradigmático no tratamento literário de cenas de cariz sexual entre autores portugueses. Já sabemos que o sexo é animal, instintivo, que não se lhe consegue resistir, que é o último dos prazeres, que se infinitiza nos seus ilimites orgásmicos... mas não seria muito mais interessante de uma maneira coloquialmente pouco literária escrever "Poucos minutos depois, estenderam-se ambos no largo sofá da sala e deram uma queca"?

Uma Pornopopeia lusitana exige-se! Reinaldo Moraes, vem apagar meu fogo!

Vou ali e já volto de qualquer maneira...

Onomatopeia desnorteada

Onomatopeia tabuística

birro, boceta, boquete, cabrão, caceta, caga, cagaço, cagada, cagado, cagalhão, caganeira, cagão, cagar, cagarolas, cagona, caguincha, caguinchas, caralho, chavasca, chulo, chupada, coirão, colhão, cona, cunete, descabaçar, dor-de-corno, enrabar, esporra, esporrada, esporrado, esporrar, esporrento, esporro, fanchona, finfa, foda, foder, fodido, fufa, mangalho, maricas, maricona, merda, merdoso, michê, mija, mijada, mijadeiro, mijado, mijadouro, mija-mansinho, mija-mija, mijão, mijar, mijatório, mijo, minete, mineteiro, paneleiro, parruda, pássara, peida, peidar, peidaria, peido, peidorrear, peidorreira, peidorreiro, pentelha, pentelhar, pentelho, piça, picha, pila, pinar, piroca, porra, porra-louca, porra-louquice, punheta, punheteiro, puta, putada, putaria, putedo, puteiro, sacana, sacaneado, sacaneta, tabacuda, tainada, tarraqueta, tesudo, xandanga, xavasca, xibungo, xota, xoxota

E por agora já chega...

Onomatopeia enojada

Quem está farto daquelas cabeças nojentas de peixe seco ali em cima levante o braço!!

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Como é que é? Mudei de banner!

Onomatopeia dinástica

E quando todos pensavam que a Onomatopeia tinha suspirado pela última vez no início de julho de 2011, eis que renasce sacudindo de si o pó e as cinzas da inatividade.

Não sabe em que moldes renasce, mas o seu legado genético e a sua educação ambiental ditarão a sua fortuna de hoje em diante.

Le roi est mort, vive le roi!

Onomatopeia sugestiva

Uma hora e meia com Ela recomenda-se.



ELA de Jean Genet

De 16 de Junho a 24 de Julho, no Teatro do Bairro Alto, Lisboa.

4ª a Sábado às 21.30h. Domingo às 17:00h

Duração do espectáculo: 1h30m sem intervalo

ELA de Jean Genet

Tradução e encenação Luis Miguel Cintra

Cenário e figurinos Cristina Reis

Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção

Interpretação Dinis Gomes, Luis Miguel Cintra, Luís Lima Barreto e Ricardo Aibéo.