Doem-me as palavras involuntárias e provocadas pelo fenómeno metafísico da reação à (re)ação... Doem-me os atos impensados e os pensamentos atuais. Doem-me os olhos por não os conseguir ter fechado depois da fuga irrefletida. Doem-me as últimas sílabas do ataque e as primeiras que não foram pronunciadas. Doem-me as efemérides que já não vão ser e a coleção de imagens das que já foram. Dói-me o que foi resgatado à pressa e que não poderá ser redistribuído. Dói-me o que foi escrito numa hora e contrariado em horas que vieram pouco depois. Doem-me as vozes fora de tom e o tom da agressão distante. Dói-me tudo...
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